segunda-feira, março 02, 2009

CIDADES DO PARÁ- MARABÁ



Marabá, cidade às margens dos rios Tocantins e Itacaiúnas com um nascer e um por do sol inesquecíveis para quem nela habita e que aqui chega.


MarabáCom seus cinco núcleos populacionais de características próprias, adquiridas pelas cheias dos rios, pela vinda de pessoas do país inteiro, e por sua potencialidade econômica.

Possui um forte apelo turístico em virtude de suas atrações naturais, aliada a economia gerada pela iniciativa privada, bem como o valor histórico da engenharia ali construída desde a década de 70, conforme diretrizes do governo militar, para atender as necessidades de instalações de siderúrgicas e incentivar a imigração oriunda principalmente do nordeste brasileiro.

A cidade dispõe de praças, clubes, espaços culturais, igrejas, galerias de artes, orla fluvial, belas praias e balneários, além de pesca esportiva e aventuras com passeios de barcos nos rios Tocantins e Itacaiúnas, nas trilhas ecológicas do Parque Zoobotânico de Marabá para quem adora diversão e aprecia a natureza.

Cidade pólo de desenvolvimento econômico do sudeste paraense, centro comercial, de decisões e negócios. Região rica em minérios, concentra investimentos e empreendimentos de indústrias, distribuída nas diferentes atividades da economia formal e informal do município.

Cidade de uma das estações da ferrovia que transporta passageiros, que escoa o minério de ferro da Serra Carajás a São Luis do Maranhão (Porto de Ponta da Madeira da companhia mineradora Vale).

Marabá oferece uma infraestrutura de serviços turísticos com vários hotéis, como o hotel capixaba, restaurantes, agências de viagens, locadoras de veículos, auditórios, parque de exposição, entre outros. Com isso, recebe muitos visitantes, seja para a realização de negócios ou para conhecer as belezas naturais do município.

História
Marabá começou a ser povoada em 1894, quando chegou à região o Coronel Carlos Leitão e fundou uma colônia agrícola próximo ao rio Tocantins. Em 1898 seus habitantes construíram um Barracão Comercial que chamaram de Marabá.

Seu crescimento se deu através da migração desordenada de pessoas de outras regiões, principalmente de nordestinos fugindo da seca. Com a migração desordenada, foram surgindo diversos conflitos. Tiroteios, desordens e crimes eram comuns ali. O local pertenceu ao município de São João do Araguaia.

Emancipada em 1913, Marabá passou por vários ciclos que sustentam sua economia até os dias de hoje. Começa com o ciclo da borracha, depois torna-se o maior exportador de castanha-do-pará do mundo.

Com a Segunda Guerra, os portos foram fechados e o ciclo do ouro começou. O ciclo atual é caracterizado pelo minério, pecuária, siderurgia e grandes empresas.


[editar] Fatores e pessoas importantes
Antonio Maia e a criação de Marabá
Antonio da Rocha Maia nasceu a 13 de junho de 1878, em Carolina, MA. Conforme informa Leônidas Duarte, Antonio Maia era trineto ilegítimo de D. Pedro I: sua avó paterna, Alzira, seria filha de D. José de Assis Mascarenhas, 5.º Governador da Província de Goiás e filho bastardo de D. Pedro I com Margarida Ernestina da Gama Souto.

Aos 18 anos, órfão de pai e mãe, Antonio Maia encontra-se em Baião, trabalhando com o comerciante Vítor Maravilha. Antonio acaba casando-se com D. Antonia Maravilha, filha do patrão. Em 1900 o casal muda-se para Marabá e Antonio passa a comercializar o caucho, com sucesso. A partir de 1907, Antonio – já o “Coronel” (de patente comprada) Antonio Maia passa a empenhar-se pela autonomia da região de Marabá, juntamente com outros homens, como Antonio Braga e Chaves, Antonio de Araújo Sampaio, Messias José de Souza, Melchiades Fontenelle e Sérvulo Brito.

Surge João Parsondas de Carvalho
Em 1908, o movimento emancipatório desenvolvido em Marabá levou o advogado provisionado João Parsondas de Carvalho a levar ao governo de Goiás a proposta do povo de Marabá e Conceição do Araguaia, de vincular-se àquele Estado. Marabá pertencia a Baião, que nenhuma assistência podia dar à região.

O Governo goiano enviou nomeação a Norberto de Melo, para arrecadador de tributos. O governo do Pará reagiu, criando o município de S. João do Araguaia pela Lei nº. 1.069 de 5 de Novembro de 1908, e estabeleceu seus limites (Decreto 1588 de 4 de Fevereiro de 1909). A mesma Lei 1.069 criou o Distrito Judiciário e Comarca do Araguaia. A Sede foi instalada em São João do Araguaia. Marabá passou a pertencer ao novo município como Distrito judiciário, contrariando o desejo de seus habitantes.

Mas a luta prosseguia
Em Marabá a mobilização continuou, iniciou-se a impressão de um jornal. O Itacaiúnas (dirigido por Alfredo Rodrigues de Monção, Manoel Domingues e Libório Gonçalves de Castro). Uma comissão, presidida por Antonio Maia, formou-se para preparar um ante-projeto de lei de criação do município de Marabá. Em 1912, o ante-projeto estava pronto, mas achou-se conveniente aguardar o ano seguinte, após a eleição para governador.

Afinal, a vitória
Em 1913, a comissão encarregou Pedro Peres Fontenelle de levar o projeto a Belém; apresentado pelo deputado Antonio Martins Pinheiro, o projeto foi do Cinqüentenário de Marabá. Antonio Maia foi nomeado, pelo governador, presidente da Comissão Administrativa do novo município. Um ano depois, em 1914, Antonio Maia foi eleito Intendente Municipal (cargo que corresponde ao de Prefeito).

Como surgiu o nome da cidade
Um poema escrito por Gonçalves Dias inspirou Francisco Coelho, que denominou o seu armazém de aviamento, situado na confluência dos rios Tocantins/Itacaiúnas. O armazém, na verdade um grande barracão, servia aos pioneiros de todo tipo de secos e molhados. Lá, segundo a tradição, Coelho comprava o caucho coletado, andiroba, copaíba, frutos da mata, caças diversas e, nos fundos mantinha um animado cabaré, com a venda de bebibas e mulheres que ele mesmo mandava vir do Maranhão.

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Claudio Junior, divorciado, 46 anos, uma filha a qual é minha vida, estou criando este blog para divulgar um pouco da minha tapiocaria e nossos produtos. As tapiocas do papai já são um sucesso devido sua qualidade e sabor, prove e comprove