domingo, junho 28, 2009

pavulagem do meu coração

arrastão do Arraial do Pavulagem

segunda-feira, junho 15, 2009

Santa Casa cede imóvel para o instituto Arraial do Pavulagem


Alegria marca o cortejo do Arraial do Pavulagem que comemorou, no final de semana, a conquista da casa para abrigar projetos do instituto. O casarão do Arraial, que foi cedido pelo governo, por meio da Santa Casa do Pará, fica em frente a Praça dos Estivadores

Governo cede imóvel da Santa Casa ao Arraial do Pavulagem


Em 22 anos de existência, pela primeira vez, o Arraial do Pavulagem terá sede própria.
O anúncio da cessão de um imóvel da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA) ao Instituto Arraial do Pavulagem foi feita na manhã deste domingo, 14, na Praça da República, durante o show que finalizou o primeiro Arrastão do Pavulagem.

O presidente da Santa Casa, Maurício Bezerra, anunciou o repasse do imóvel, localizado de frente para a Praça dos Estivadores, próximo a Estação das Docas. A cessão será oficializada pelo governo estadual com publicação no Diário Oficial, prevista para a próxima terça-feira, 16.

Para o presidente da Santa Casa, a ação mostra o interesse do governo de fortalecer a cultura popular no Pará. "O Arraial do Pavulagem é um instituto de reconhecido valor cultural para o estado. Para a Santa Casa, como uma instituição tricentenária no Pará, é um orgulho poder apoiar um trabalho tão importante, que visa além do folclore, ações que demonstram preocupação também com o meio ambiente", disse Bezerra.

O Instituto Arraial do Pavulagem promove oficinas com instrumentos de percussão, trabalhado rítmos paraenses como boi bumbá, carimbó, retumbão e mazurca e também ensina sobre o restauro e confecção de brinquedos de miriti, além de se focar para a preocupação com o meio ambiente fazendo o aproveitamento de lixo, utilizado na alegorias usadas durante os arrastões.

Para Júnior Soares, músico do Arraial do Pavulagem e integrante do Instituto, ter uma sede própria, depois de duas décadas de atuação "é a realização de um sonho".

sábado, junho 13, 2009



O que era uma simples brincadeira tornou-se no maior arrastão representativo cultural do Pará. Músicos e compositores se reuniram em uma praça com o objetivo de atrair público para suas apresentações musicais. Depois de duas décadas, o público adora, admira, canta, dança e segue o que no início ganhou o nome de Arrastão do Pavulagem. Neste domingo (14) iniciam os cortejos de 2009 do Instituto Arraial do Pavulagem.

A concentração será na Escadinha, da Estação das Docas, com roda de boi, cantorias e o tradicional arrastão do Batalhão da Estrela que irá recepcionar a chegada do mastro de São João pelas águas da Baía do Guajará. Novas canções e novos arranjos foram preparados para os festejos.

Os tradicionais arrastões juninos do Boi Pavulagem ocorrerão na Praça da República durante os domingos juninos e o primeiro domingo de julho (14,21, 28 de junho e 05 de julho).

A partir das 9h da manhã começam as apresentações musicais do Batalhão da Estrela e de Grupos Culturais convidados, na Praça Pedro Teixeira. (local de concentração do Cortejo). O início do cortejo está previsto para as 10h e percorrerá a Avenida Presidente Vargas até a Praça da República e será finalizado com show musical da Banda Arraial do Pavulagem, no palco montado ao lado do Teatro Waldemar Henrique.

O primeiro domingo junino foi excluído para agraciar o mês de julho com a festa, assim garantem a alegria dos turistas, que chegam nesta época em Belém.

O Instituto Arraial do pavulagem é contistuído pelos músicos Júnior Soares, Ronaldo Silva, Nazareno Silva, Edgar Júnior, Marcelo Fernandes, Rafael Barros e Rubens Stanislaw.

Oficinas - Os ensaios de percussão, canto e dança são realizadas, desde o dia 15 de maio no espaço de Cultura Vanda Cardoso (sede da UNAFISCO), localizada na Praça dos Estivadores, sempre às 19h. Também ocorre no espaço, a oficina de pernas-de-pau, que tem duração de três semanas. 'As oficinas representam um momento de grande encontro de arte e cultura que valoriza a expressão de elementos simbólicos da memória e da atualidade', afirmou o produtor cultural e um dos fundadores do Arraial do Pavulagem, Walter Figueredo. Além das atividades com instrumentos de percussão, que ensinam sobre os ritmos paraenses, mazurca, carimbó, boi bumbá e retumbão, o Instituto realiza ainda oficinas de restauro e confecção de brinquedos de miriti (palmeira da Amazônia) e de reaproveitamento de sucata, garrafas pet e lixo.

Ordem dos Cortejos:

•Bandeiras da abertura
•Bandeira de São João Menino
•Estandartes do boi Pavulagem e santos festeiros
•Cabeções e cavalinhos
•Bandeira do alto-mastro
•Mastros
•Bois convidados: Orube, Malhadinho, Moleque e outros.
•Boi Pavulagem e os quatro vaqueiros
•Batalhão da Estrela
•Canoa da Guiné
•Adereços
•Pernaltas
•Bandeiras da guarnição

Serviço: Arrastão do Arraial do Pavulagem. Nos dias 14, 21, 28 de junho e 05 de julho, a partir das 9h, com concentração na Escadinha da estação da Docas.

quarta-feira, junho 03, 2009

Walter Bandeira

No palco, com muita música e alegria. Assim foi velado o cantor Walter Bandeira, que morreu ontem, às 12h20, aos 67 anos, em um hospital particular de Belém. Ele havia descoberto recentemente o câncer no pulmão, em estado avançado, quadro que foi se agravando nas últimas semanas, deixando amigos e fãs preocupados.
Depois de ter sido desenganado pelos médicos na segunda-feira, ontem, Walter não resistiu. De certa forma repentina, a morte do grande intérprete paraense deixou a cidade mais triste ontem à tarde. Do hospital, o corpo foi levado para o Teatro Waldemar Henrique às 17 horas de ontem, onde foi realizada uma série de homenagens ao artista, incluindo apresentação do Coro Carlos Gomes e de artistas que dividiram o palco com ele ao longo de seus 40 anos de carreira.
O cantor será enterrado hoje no cemitério de Santa Izabel, no Guamá, às 10h30. Um palco iluminado foi montado no Waldemar Henrique para representar a alegria e o bom humor do artista. Segundo amigos, ele não queria tristeza, por isso surgiu a ideia de montar o palco durante o velório.
'O Walter não queria que ninguém chorasse. Por isso, choramos por dentro. Não é um espetáculo, na verdade é uma forma de mostrar a alegria em que o Walter sempre viveu. Não era só uma voz, um cantor, era um talento. Os amigos agradecem o fato de ter convivido com ele, que sempre foi muito disciplinado, organizado, inteligente e acima de tudo um grande profissional', disse a amiga Mônica Marques.
Foi com muita tristeza que parentes e amigos receberam a notícia da morte do cantor, que completaria 68 anos de idade no dia 31 de agosto. Após a divulgação da notícia, muitas pessoas próximas ao cantor e fãs passaram pelo hospital, na tentativa de obter informações sobre o ocorrido.
Segundo Yeye Porto, que era comadre de Walter e amiga há mais de 30 anos - o cantor era padrinho da filha de Yeye -, ele não perdeu o bom humor nem mesmo ao descobrir a gravidade da doença. Ela diz que ele ainda estava consciente e brincava até o último domingo pela manhã, quando o quadro começou a piorar e ele foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital. 'Ele foi embora sereno, tranquilo e não perdeu o bom humor, que era sua forte característica', diz.
Ainda segundo ela, o cantor não se queixava de nada. Mas, a partir do momento que descobriu a doença, passou a permanecer mais tempo em casa. Ela contou que tinha acabado de sair da visita ao cantor, e aguardava um parecer do médico, quando recebeu a triste notícia da morte de Walter Bandeira.
'Ele descobriu e partiu. Tudo aconteceu muito rápido', contou. Walter Bandeira estava internado desde o dia 28 de maio, e na última semana já respirava com ajuda de aparelhos.
Ao longo da tarde de ontem, quando a notícia do falecimento de Walter Bandeira se espalhou, diversas personalidades paraenses do meio artístico e de fora dele, além de órgãos governamentais, expressaram o pesar pela perda de Walter Bandeira. A Secretaria de Cultura do Pará (Secult) emitiu uma nota de pesar onde afirmou que a cultura paraense perdia um dos seus maiores expoentes, que representou o que há de melhor na cultura paraense.
Walter é considerado um dos maiores cantores das noites de Belém, interpretando grandes compositores paraenses e nacionais. Para o secretário de Cultura Edilson Moura, o talento de Walter Bandeira ficará para sempre marcado na cultura e no imaginário da população do Pará. 'Walter deixará uma lacuna irreparável na música e no teatro paraense', afirma. 'Sua voz e sua irreverência são inigualáveis. Era essa imagem de felicidade e amor à vida que sempre será lembrada.'

Walter Bandeira

'Eu penso que ele não sabia o quanto era amado'. A frase da produtora cultural Iracema Oliveira, coordenadora do pássaro junino Tucano, sintetiza o que foi ontem à noite, no Teatro Waldemar Henrique, o começo do velório do corpo do cantor e compositor Walter Bandeira, que faleceu vítima de câncer, aos 67 anos de idade e 45 de carreira.
Artistas, lideranças políticas e professores universitários compareceram ao teatro, muito querido pelo próprio Walter, para dar adeus ao grande intérprete da música paraense, mas, também, professor de dicção e artista visual com atuação em rádio, televisão e cinema.
'Ele me dizia que a gente deve seguir na vida do jeito que achar que deve viver', afirmou a jornalista Nara Bandeira, sobrinha da Walter Bandeira.
A governadora Ana Júlia Carepa, acompanhada pelo secretário de Estado de Cultura, Edilson Moura, esteve no velório do cantor, e destacou, muito emocionada, que 'ele está gravado na história, na cultura do Pará'.
O corpo de Walter Bandeira chegou ao Teatro Waldemar Henrique às 19h30, tendo sido recebido por alunos da Escola de Música da Universidade Federal do Pará (Emufpa) com músicas que Walter gostava da interpretar. O Coro da Fundação Carlos Gomes interpretou músicas sacras em francês, da preferência do cantor.
Com recitais de música, imagens do cantor projetadas em um telão e a execução do único CD gravado por Walter, o 'Guardados e Perdidos', familiares, amigos e admiradores do trabalho do cantor concentraram-se em torno do caixão colocado sobre o palco do teatro. O CD, com direção musical de Paulo José Campos de Melo e com a faixa-título tendo sido composta por Walter, foi lançado há um mês.
'O Walter não era só um crooner, porque crooner tem muitos. Ele tinha como marca o vanguardismo, de fazer coisas que ninguém, então, fazia. Ele começou cantando músicas da Tropicália, inovando no repertório em Belém', comentou o crítico musical Edgar Augusto Proença. 'Ele é um monumento da cultura paraense', afirmou a cantora Nazaré Pereira.

Walter Bandeira

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Belém, Pará, Brazil
Claudio Junior, divorciado, 46 anos, uma filha a qual é minha vida, estou criando este blog para divulgar um pouco da minha tapiocaria e nossos produtos. As tapiocas do papai já são um sucesso devido sua qualidade e sabor, prove e comprove